Verdades e Mentiras



Um homem atravessa uma estrada deserta, no dia 3 de fevereiro de 2020, em Wuhan, na ...
Na verdade, apesar de tudo o que se vê, ouve e sente, é que, cada vez mais, nada conseguimos apurar. São variadíssimos os estímulos que recebemos nos dias de hoje. Este facto é bastante inegável como seria de esperar. Apesar da Pandemia do COVID-19 ter proporcionado, inicialmente, a vontade de escrever estas linhas, os sentimentos de contra-revolta acumulavam-se um pouco por todo lado.
A actual pandemia do COVID-19, uma infecção aparentemente respiratória, provocada por um vírus que saltou espécies e encontrou, no ser humano, um hospedeiro que o levaria à volta do mundo com uma dinâmica bastante imprópria, é, sem dúvida, o resultado prático do bem-estar e das dinâmicas de alargamento da riqueza na sociedade mundial.
Disto vamos reflectir, em parte, nos seguintes textos. A pandemia irá passar, outras crises irão surgir, no entanto, as linhas, parágrafos e manifestos que se seguirão, procuram, sobretudo, dar voz a um sentimento generalizado que se centra, sobretudo, na sensação de que, em tempos de graves crises, há gentes que pouco se importam com tudo, nada se importam com nada e se importaram, sobretudo, com um heliocentrismo bastante caricato.

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