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Os discrurso do 25 de Abril, em 2020

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Triste, tristes algumas posturas de alguns deputados e gentes com actividade pública e responsabilidade pública, cívica e social e política. Passadas algumas horas dos diversos discursos relacionados com as comemorações do 25 de Abril de 1974, hoje, em 2020, fica a sensação de que existem alguns indivíduos, um pouco por toda a parte que, sem se aperceberem, deixam, em publico, as suas verdadeiras opções e ideias. Como ouvi em alguns locais e espaços de discussão pública, pessoas, com ou sem responsabilidade, compararem as celebrações de um 25 de Abril a festas de aniversário de país, avós, netos e demais família é, sem dúvida e, no mínimo, bastante caricato. No entanto, esta opiniões não se ficam pelos comuns dos mortais, passam para a esfera publica e política. O sr. Telmo Correi do CDS PP, num discurso curto, pois pouco teria a dizer, referiu que o "CDS discordou desta cerimónia...." mas propôs uma alternativa "viável" e "responsável"... para uma ev

Indignação pela indignação insignificante de uma banalidade coletiva

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Sobre a indignação desmedida do "hoje em dia" há algo a dizer... Há vários elementos, no âmago da sociedade, que fazem com que indivíduos, homens e mulheres, se exponham, publicamente, manifestando uma indignação exasperada sobre um qualquer assunto, desde os assuntos mais complexos até às perfeitas e banal banalidades do quotidiano. Mais, pessoas com alguma "reputação" a meter devido à sua actividade profissional, expõem-se, de forma quase caricata, indignando-se relativamente a questões que, do ponto de vista empírico e factual, nada mais são do que evento de um quotidiano simples, frequente e comum. A verdade é que, ao contrário do que ocorria em épocas onde, verdadeiramente e devido às circunstâncias sociais, económicas e políticas, as pessoas se indignavam e arriscavam tudo ou quase tudo no sentido de defender uma indignação razoável. Hoje em dia, certo tipo de indignação já não é, sequer, razoável. A indignação abrupta perante o que determinado indivíd

Sobre as comemorações do 25 de Abril em época de Pandemia

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  É com uma das obra icónicas de Vieira da Silva sobre o 25 de Abril que se faz esta pequena reflexão sobre o "problema" que, a julgar pelo que se tem ouvido e dito, não é problema nenhum. É bastante triste, incompreensível e pouco racional toda a problemática que se gerou em torno das comemorações do 25 de Abril de 2020. No centro de uma pandemia que teve o seu início num dos locais ou regiões já tristemente famosos pela sua intensa actividade na sementeira, cultivo, promoção e divulgação/difusão dos fantásticos vírus saltitantes, que a data emblemática se irá realizar em território nacional. Num país em que, a julgar pelos dados actuais, soube (governo e povo) conter ou atenuar as estatísticas de uma pandemia que, lamentavelmente, noutros países como a Itália, a Espanha, a França, a Holanda, o Reuni Unido mas, particularmente, os Estados Unidos, o pais "mais" rico do mundo, a inaptidão, ineficácia, infantilidade, visão controversa, arrogância extrema e má educa

Verdades e Mentiras

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Na verdade, apesar de tudo o que se vê, ouve e sente, é que, cada vez mais, nada conseguimos apurar. São variadíssimos os estímulos que recebemos nos dias de hoje. Este facto é bastante inegável como seria de esperar. Apesar da Pandemia do COVID-19 ter proporcionado, inicialmente, a vontade de escrever estas linhas, os sentimentos de contra-revolta acumulavam-se um pouco por todo lado. A actual pandemia do COVID-19, uma infecção aparentemente respiratória, provocada por um vírus que saltou espécies e encontrou, no ser humano, um hospedeiro que o levaria à volta do mundo com uma dinâmica bastante imprópria, é, sem dúvida, o resultado prático do bem-estar e das dinâmicas de alargamento da riqueza na sociedade mundial. Disto vamos reflectir, em parte, nos seguintes textos. A pandemia irá passar, outras crises irão surgir, no entanto, as linhas, parágrafos e manifestos que se seguirão, procuram, sobretudo, dar voz a um sentimento generalizado que se centra, sobretudo, na sensaçã